Momento Jece

Antes de qualquer coisa, esta postagem surgiu de uma conversa entre homens que levam a sério os seus compromissos amorosos. E procura trazer luz para uma situação muito comum entre maridos e esposas.

Ao final do filme romanticuzinho que a mulher adorou e o homem aturou, é certo que ela vai apontar para o galã - sensível e atencioso - e perguntar: - Por que você não é assim?

Por isso, também é certo que você tenha a tiracolo um filme dirigido por Rocco Siffredi - consagrado diretor e ator do porno-britadeira cinema italiano - e o mostre, reperguntando: - Por que você não é assim?

Sem ponto final

Nos últimos dois anos, nas várias vezes em que encontrei com Ticiana, costumava cobrar dela novos textos em seu blog, parado desde 2008. Ricos, fluentes, leves, gostosos de ler como pouco se vê na internet. 

Hoje, ao ela estar em outro plano, acabei fazendo um paralelo das minhas cobranças com a sua repentina partida.

Antes, queria mais textos, porque eram ótimos. Agora, ao lê-los de novo, vi que não é preciso mais nenhum. O que ficou é o que deveria ser, sem mais nem menos, porque Deus quis assim. E, justamente por isso, há o alento de saber que não é um definitivo ponto final.

O crime do Bruno, do Governo Lula e do Jornalismo

Segundo os teóricos da Comunicação, o jornalismo na televisão virou entretenimento de vez. E nesses últimos dias, vem acontecendo mais uma prova disso.

Enquanto todos só falam do Caso Bruno, um dos maiores crimes da história do Brasil é cometido pelo Governo Lula e boa parte da Câmara dos Deputados. Pra quem ainda não se deu conta, a reforma do Código Florestal - apresentada pelo relator Aldo Rebelo - permite que se desmate até os cabelos do cu do país. Como consequência disso, todos nós tomaremos de novo, só que dessa vez bem raspadinhos. É claro, com exceção dos ruralistas, madeireiros e qualquer criminoso anistiado por essa mudança oportunista.

Resumindo, é um assunto sériíssimo, que afeta toda nação, perdendo de longe para os desatinos de uma celebridade descerebrada.

O natural seria eu finalizar com "esse é o Brasil". Mas acho que fica mais coerente dizer: esse é o jornalismo do Brasil...

Gestor tático-técnico do selecionado dos atletas de futebol do Brasil. Ou, sem eufemismos, treinador da seleção brasileira.

Cavada por cavada pra virar treinador da seleção, pelo menos a do Joel "Pão com Carne Assada" Santana não vem acompanhada de enroladores argumentos acadêmico-paletó Armani-modernosos.

Mesmo achando o papeador uma tremenda enganação, deixo aqui o meu apelo: por um futebol menos blanquette de veau e um pouco mais ensopado de vitela... 

Indigesto

Li no O Globo que vários restaurantes contratam DJs para, com seus peculiares e criativos sons, entreterem os clientes. 

Na hora, isso trouxe uma memória da minha infância. Aliás, tenho certeza que da sua também. Era quando o meu pai, de saco cheio com as briguinhas dos filhos à mesa, dizia: - Será que eu não tenho paz nem na hora de comer?

Junes Parties - Edição 2010

Li agora: a entrada para a festa julina do Spanta Neném custa, apenas para respirar lá dentro, inacreditáveis 100 reais.

Diante disso, eu prefiro chamar de Spanta Pobre. Ou Spanta Remediado, Spanta Classe Mérdia Mérdia ou qualquer um que não seja elenco de Malhação ou de núcleo rico de novela das oito.

Detalhe da foto: acho que esse bloco não quer somente que os estalinhos se explodam...

Júlio Batistadas? Não, Júlio Cesadas

Na década de 80, o então PDT lançou um adesivo para carro no mínimo brilhante: "Brizola tinha razão." Durante a enganação do Plano Cruzado, o falecido governador foi o único a ser ostensivamente contra, mesmo com todos acreditando piamente naquela bazófia. Por isso, foi massacrado, mas depois quem quis admitir viu que ele estava certo. Brizola tinha razão. 

Hoje, tive vontade de fazer um adesivo desse, mas egocentricamente com meu nome, em relação a Júlio César. Desde que virou titular, eu avisava aos amigos: "- Essa cara vai falhar na hora H e vai fuder com o Brasil na Copa." Depois de ter sido até ridicularizado por falar isso, passei a ficar quieto. Deixei, como Collor eternizou, o tempo ser o senhor da razão.

E de onde tirei esse raciocínio? Simples: observação do comportamento. Júlio César é o jogador Ursinho Pimpão, mas ao estilo bobo alegre, que as mães adoram ver nas entrevistas, sonhando em ter um filhinho assinzinho. Só que ser assinzinho não diz nada numa competição onde ganha quem é homem de verdade. E ser assinzinho é o maior passo que se dá à arrogância burra. Sim, porque Romário é arrogante, mas inteligente, malandro.

Júlio César foi chamado de melhor do mundo, e acreditou nisso mais do que todos. Há poucas semanas fez a maior festa antecipada, bancando um mundaréu de gente para cruzar o Atlântico e vê-lo triunfar na final da Champions Leagle. Na Copa, deu entrevistas sorrindo ao falar das grandes chances de ir à final, mesmo sem ainda sequer ter jogado as quartas. E nessa levada, achou ser mais do que é. Porém, falhou feio, provavelmente incensado pela excessiva autoconfiança. E acabou sendo a fagulha que faltava para desestabilizar de vez um time firme feito palha. Antes de Felipe Melo completar a cagada geral e previsível.

Diante disso, termino aqui as postagens sobre a Copa, inclusive aliviando o lado de Júlio Baptista, que nunca foi assinzinho. E sim, unicamente, ruinzão.

Índio da Costa Quente

O que pensar de um "jovem político" que é cria e seguidor fidelíssimo de Cesar Maia?

Que chama Herr Jorge Borhaunsen de uma das figuras espetaculares que conheceu no Congresso?

Que, demonstrando toda sua autonomia, só soube 5 minutos antes de ser anunciado como o vice de José Nosferatu Serra?

Esse é o Brasil. Agora, além da eterna cara de babaca, também ficamos com ela totalmente pálida...