Mãozão, ops, Pezão

Não sei por que a farranchada pensa que Mãozão, ops, Pezão é uma reles e integral continuidade de Sérgio Cabral.

Fora os polpudos paitrocínios sambalalê tá feliz a Diogo Nogueira, se o atual vice for eleito vamos assistir a um substancial resgate do passado pré-cabralesco.

Afinal, veja só, desde Garotinho e Rosinha o glamouroso e ipanemoso Rio de Janeiro não tem um governador com nome de vereador de Varre-E-Sai...

Eduardo Campos e o amor pela família

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim 
que amava Lili que não amava quem 
não desse um carguinho a ela.
João foi para a Sudene, Teresa para o TCU,
Raimundo viveu de pensão federal, 
Maria ficou para subsecretária de governo,
Joaquim para assessor e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história
porque não é parente.

Pois é. Com Eduardo Fields, ops, Eduardo Campos, o Sinatra do Agreste, o Brasil vai ter tanto amor que nem os poemas tristes de Drummond existiriam. Porque ele ama todo mundo: PSB, PSDB, PMDB, PSD, PT se o apoiar, até o PSOL, se se apagar. E, é claro, ama muito, mas muito mesmo a sua família. Basta ver as matérias que pipocam por aí sobre o capilarizado nepotismo em sua cometística trajetória política.

Afinal, é preciso ser moderno, cosmopolita, sorrindente e melhor ainda se tiver olhos claros. Mas valores tradicionais, como o amor pela família, esses precisam ser sempre preservados...