29 de novembro de 2010

Feicebúqui

Se o Facebook fosse sério mesmo, teria um aplicativo automático com resposta padrão para 99% dos comentários postados: foda-se.

28 de novembro de 2010

A Caixa do Nada

Há pouco tempo, soube de uma teoria incrível, inteligente e absolutamente coerente: a mente humana é dividida em caixas, com diferença entre homens e mulheres, é claro.

A mente do homem tem seus compartimentos perfeitamente separados, o que nos permite transitar por elas sem que uma contamine a outra. Fazemos cada coisa de uma vez, com razão, lógica e a paz de Deus em sua plenitude.

A das mulheres é diferente. As caixas estão lá, mas com portas abertas umas às outras, interligadas, causando um permanente curto. Pior: a entrada da caixa Felicidade fica ao lado da Ansiedade, similaridade de nomes que provoca confusão nos acessos e uma eterna mistura entre as duas. Quem já foi ou é comprometido sabe disso.

Pois bem: dentro da mente do homem - e não nas das mulheres - ainda há a Caixa do Nada. É nesse local dadivoso onde estamos quando elas fazem a inevitável pergunta: “- No que você está pensando?” e inutilmente respondemos: “Em nada.” Inútil porque nenhuma acredita nisso. Impressionante. Porém, é dentro dessa caixa que descansamos a mente e nos revigoramos. Buda foi provavelmente o que mais se aprofundou na Caixa do Nada. E lá, encontrou o Nirvana.

Por isso, solteiros ou casados, todos têm acesso a essa receita de felicidade. Porque ela é natural, faz parte de nós. A diferença é saber usar a Caixa do Nada com sabedoria. Procurar ver até onde o falar compulsório das mulheres traz razão. Se não trouxer, basta dispor-se da Caixa sem cerimônias ou culpas. Afinal, se veio no pacote, por que não usufruí-la? E mulheres, acreditem: esse lugar existe. E é um dos pilares da felicidade equilibrada e realmente completa...