8 de setembro de 2010

O verdadeiro segundo esporte coletivo do mundo

De uns 10 anos pra cá, todos sabem, há um domínio massacrante da seleção brasileira de vôlei. E isso deu a impressão aos caramurenses de que o vôlei é o segundo esporte coletivo do mundo. Claro que não. Porra nenhuma. É e sempre foi o basquete. 

O fato é que universo do basquete dá uma sova no do vôlei. Fora da NBA há equipes tradicionais, que não tem nome de empresa, como Real Madrid, Tau Cerámica, Fenerbahce, CSKA, Partizan, Macabi, entre outras. E isso forma torcedores, não tietes. Jogos de basquete nunca vão ter arquibancadas lotadas de menininhas, mães das menininhas e as bichinhas amiguinhas delas. Todas dando gritinhos, com seus bloquinhos à espera de autógrafos e câmeras para registrar fotinhas no Facebook ou Orkut.  

Seguindo: os torneios mundiais de basquete estão ainda melhores que antes, mais equilibrados. Além da evolução dos jogadores de todo o mundo permitida pela abertura da NBA, há mais seleções lutando pelo pódio, pois duas antigas superpotências viraram cinco ótimas seleções. Antes, URSS e Iugoslávia. Hoje, Rússia, Lituânia, Eslovênia, Croácia e Sérvia. Fora que o Mundial realmente seleciona o que há de melhor, pois são 16 equipes e não 32, como no futebol, com no mínimo uns 20 times de aterro.  

Só falta o Brasil acordar para isso e perceber que o vôlei daqui é superior não porque os jogadores nascem assim. E sim por causa da estrutura, melhor que a maioria do mundo, atraindo mais garotos e garotas galalaus. Quem tem mais de 30 pode comprovar. Antes, qualquer moleque que crescesse mais um pouco ouvia: "- Vai virar jogador de basquete, hein?" E hoje?

2 de setembro de 2010

Bravatas

Ser corajoso entre cordeiros é fácil. Quero ver na jaula do leão.

Joel Carne Assada Santana esbravejou muito, inclusive pela imprensa, elevando o seu próprio nome e staus, pelo piti dado por Loco Abreu ao ser substituído. Queria ver fazer isso com Romário, num daqueles dias em que ele não escondia de ninguém que não queria jogar.

Diante disso, permito-me até citar Manoel Bandeira: "Vou-me embora pra Pasárgada, lá sou amigo do rei, lá tenho a mulher que eu quero, na cama que escolherei."