Veja errou, Rita Cadillac não
Ce vê como são as coisas. No início dessa semana, vi o mundo virar de cabeça pra baixo numa aula de português. Eu simplesmente descobri que usar “desastre ambiental” ou “desastre ecológico” é absolutamente errado. Se olharmos com calma, veremos que "ambiental" e "ecológico" são substantivos, porque vem de "meio ambiente" e "ecologia". Além disso, "desastre" se refere a elas, e não o contrário. Isso descaracteriza na hora a adjetivação.
Um dos exemplos usados pelo professor saiu justamente numa capa da “Veja”, uma revista que, linha editorial à parte, conta com grandes profissionais. Vindo dela, espera-se sempre uma margem de erro baixíssima com a nossa língua. Ou mesmo zero.
Pois bem. Poucos minutos depois, o craque das letras, no seguir da aula, mostrou a diferença entre “o moral” – ânimo, força interna – e “a moral” – conjunto de valores, muito confundidas por aí. Foi quando um aluno na cadeira atrás de mim, na maior naturalidade, cantou baixinho, para ele mesmo: “- É bom para o moral, é bom para o moral, é bumbum, é bumbum.”
Um dos exemplos usados pelo professor saiu justamente numa capa da “Veja”, uma revista que, linha editorial à parte, conta com grandes profissionais. Vindo dela, espera-se sempre uma margem de erro baixíssima com a nossa língua. Ou mesmo zero.
Pois bem. Poucos minutos depois, o craque das letras, no seguir da aula, mostrou a diferença entre “o moral” – ânimo, força interna – e “a moral” – conjunto de valores, muito confundidas por aí. Foi quando um aluno na cadeira atrás de mim, na maior naturalidade, cantou baixinho, para ele mesmo: “- É bom para o moral, é bom para o moral, é bumbum, é bumbum.”
Sem rodeios, Rita Cadillac 10, Veja 0...
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