2 de setembro de 2009

Ressurreição do basquete

Se a Federação Brasileira de Basquete não renovar o contrato de Moncho Gonçalve, técnico da seleção, vai ser a maior burrice de todas as feitas nos últimos anos.

Moncho não pajeia ninguém e está colocando consciência nos jogadores, lembrando que ninguém ali é essa Coca-Cola toda. Por isso, pela primeira vez o time está com um jogo realmente coletivo, defendendo-se de verdade e administrando bem a bola.

E se algum deles começar a achar que é um globetrotter, é só lembrar de um exemplo recente, e fantástico: no último Pré-Olímpico, Kobe Briant se ofereceu para marcar Leandrinho e parou o cara, que vinha fazendo a diferença nos jogos anteriores. Isso mesmo: a maior estrela atual da NBA, um dos maiores pontuadores de todos os tempos, carregou piano porque quis, em prol da coletividade. Por isso, brilhou ainda mais ao dar uma senhora lição de sensatez ao outro time, ainda que sem intenção.

Quem sabe, um dia, o basquete volte a ser o nosso segundo esporte. Respeito pra cacete Bernardinho e vários jogadores, mas ninguém me convence de que vôlei é melhor.
Detalhe da foto: o problema do vôlei não é nem o jogo em si. É aquela eterna e lamentável torcida patrocinada, onde todos tem sempre cara de babaquara e emitem gritinhos só vistos em shows como os dos Jonas Brothers...

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