Antônio Maria e a Internet
Antônio Maria foi um cara do caralho. Mas ele era tão do caralho, tão do caralho, que uma passagem de sua vida explica o que acontece com boa parte dessa geração obcecada por internet e tecnologia.
Certa vez, um poderoso, puto nas calças com as denúncias de Antônio Maria nos jornais, contratou um capanga pra dar um jeito de fazê-lo parar de escrever. E sabe qual foi a sua ordem? Quebrar os seu dedos.
E o cara fez isso. No dia seguinte, Antônio Maria ditou mais um artigo sobre o mandatário, zombando-o pelo fato de achar que as ideias vêm dos dedos, e não do cérebro.
Eu acho que esse deslumbre todo com os novos instrumentos vai por ai. São impressionantes? São. Facilitam vida? Sim. Mas são instrumentos, e como tais precisam ter propósitos. Não existem por si mesmos. Se não tiverem consistência de verdade, viram obras de Maluf, com muito tamanho e pouca repercussão social.
Certa vez, um poderoso, puto nas calças com as denúncias de Antônio Maria nos jornais, contratou um capanga pra dar um jeito de fazê-lo parar de escrever. E sabe qual foi a sua ordem? Quebrar os seu dedos.
E o cara fez isso. No dia seguinte, Antônio Maria ditou mais um artigo sobre o mandatário, zombando-o pelo fato de achar que as ideias vêm dos dedos, e não do cérebro.
Eu acho que esse deslumbre todo com os novos instrumentos vai por ai. São impressionantes? São. Facilitam vida? Sim. Mas são instrumentos, e como tais precisam ter propósitos. Não existem por si mesmos. Se não tiverem consistência de verdade, viram obras de Maluf, com muito tamanho e pouca repercussão social.
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