8 de janeiro de 2009

Genialidade vem e passa

No futebol, um jogador nunca deixa de ser genial. Ele apenas perde condições físicas para pôr isso em prática de forma profissional. Zico demonstra isso a todos em rede nacional, na sua pelada de final de ano que passa na tevê.

Mas em muitos músicos, fica a impressão de que a genialidade aparece em um período da vida, geralmente quando os compositores são mais novos, e não volta mais. É algo que acontece sob determinadas condições, que se perde com o desgaste do tempo e a acomodação. Nesses últimos dias, estive ouvindo os primeiros CDs do Jorge Ben, do Martinho da Vila, dos Novos Baianos e do Led Zeppelin. Geniais. A diferença dessa época - final dos anos 60 e início dos 70 - para o que eles fazem hoje, incluindo as carreiras solo, é absurdamente grande, e pra baixo. Alguns caíram mesmo na ruindade ou na previsibilidade.

Por isso, cheguei à conclusão de que, em música, genialidade é como vontade de mulher gostosa. Dá e passa. Tem que aproveitar enquanto acontece, senão já era. Imagine a situação: um dia, a Druuna (pra quem não conhece, personagem de quadrinhos da imagem acima), por mágica aparece em carne e osso e resolve te dar mole, num ataque de loucura. E você não aproveita...

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Adoro esse blog me divirto muito com toda a acidez...

Por isso deixo um recado ao dono do blog: Não sou a Druuna mas daria mole pra vc! rs

Bjs, pri!

8 de janeiro de 2013 às 13:05  

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