2 de janeiro de 2009

Lições de Pelé

Muitos dizem que o Ômi foi exemplo de atleta, mas nunca de pessoa. Mas será que isso é pouco? Do que ele fazia, dá pra tirar lições que servem perfeitamente para o nosso cotidiano.

Mesmo quem não gosta de futebol deveria ver os filmes que fizeram sobre ele. Neles, vê-se que Pelé passava por 3, 4, 5 jogadores pelo caminho mais curto e rápido, sem desperdício de movimentos.

Seus chutes, muitos eram pouco espetaculosos, pois iam baixo, rente ao gramado, mas sempre no cantinho, sem dar chance pra goleiro fazer pose de homem-elástico. E o negão, ao contrário do que se possa imaginar, não era individualista. Cansou de colocar os colegas na cara do gol. Nem batedor de pênaltis do Santos era, por entender que Carlos Alberto era melhor. Se fosse vaidoso, poderia forçar uma barra para fazer ainda mais gols, mas dava preferência ao coletivo.

E pra completar, dois dos seus maiores diferenciais, segundo o próprio, são itens que independem de ter ou não controle de bola: cuidado com o físico e atenção extrema. Pelé já disse que ganhou muita jogada na corrida porque estava sempre bem, e também porque ficava atento o jogo inteiro. Afinal, partidas são apenas duas por semana. Então, se estava ali, não deperdiçaria o momento. Por isso, já sabia o que fazer antes mesmo de participar efetivamente do lance.

Enfim, Pelé dava espetáculo justamente por não complicar. Fazia jogadas geniais porque tornava tudo mais simples. E isso economiza muito. Principalmente preocupações desnecessárias com bobagens do dia-a-dia.

Detalhe da foto: com ele, não tinha frescura nem papagaiada. Era tudo preto na branca.

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