6 de janeiro de 2009

Melhor que Romário

Pode parecer absurdo, mas quem viu Reinaldo jogar sabe que não é. Ele tinha o mesmo faro de gol, mas possuía ainda mais recursos. Não era tão veloz, mas fazia o que queria com a bola, especialmente em espaços curtíssimos. Até contundido marcava gols, e foram dois na decisão do Brasileiro de 80, contra o Flamengo de Zico, Leandro, Júnior e cia.

É, até hoje, o maior artilheiro dessa competição, porque o que importa é a média de gols por partida. E a dele, em 1977, foi de 1,55. Um absurdo: foram 28 gols em 17 jogos. Ninguém chegou perto, e acho que nem vai chegar. Pena que quebraram o cara tão cedo.

Tenho comigo que, se ele estivesse bem para a Copa de 82, o Brasil teria sido campeão. A Itália faria os mesmos três gols, mas ele meteria mais dois e tudo ficava resolvido. E como o campeão sempre ditava as tendências, essa caricatura que a molecada de hoje pensa que é futebol seria varrida da face da Terra, para dar lugar ao talento e a inteligência. Que, definitivamente, sobravam nesse cracaço de bola.

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