Aída dos Santos

Era Aída dos Santos, que tirou quarto lugar no salto em altura nas olimpíadas de Tóquio, em 1960. É, até hoje, a melhor colocação individual de uma brasileira. E a sua história daria um filme mesmo.
Quando começou, foi contra a vontade do pai, que batia nela por isso. Não preciso dizer que era muito pobre e não contava com apoio de ninguém. E mesmo mal alimentada e preparada, bateu o recorde sulamericano e garantiu sua vaga na comitiva da época. Era a única mulher.
Na hora da prova, Aída dos Santos usava sapatilhas de velocista e bota de gesso preparada por um médico cubano. Tinha almoçado chuchu com camarão e estava sozinha. Tinha dores no pé, mas mesmo assim conseguiu o quarto lugar.
Quando vejo esses atletas do basquete - logo o basquete, o segundo esporte que mais gosto de ver - cagando pras olimpíadas, dá vontade de mandá-los para a UFF e colocá-los para ter aulas com ela. Principalmente sobre a vida.
1 Comentários:
Bom dia Sávio, agradecemos em nome da Aída dos Santos, as suas belas palavras sobre a determinação e garra dessa grande mulher. E aproveitamos para lhe fazer um convite, conheça mais sobre o belo projeto que Aída criou e cuida sozinha: www.institutoaidadosantos.org.br
e quem sabe você possa ajudá-la de alguma forma hein? Ficaríamos felizes.
Um abraço
Geane Torres
Diretora de Marketing
Instituto Aída dos Santos
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