12 de fevereiro de 2015

Eu sou burguês, mas eu sou artista - 2015 - Cerveró e o carnaval

Nunca gostei dessa tripudiação feita às custas da aparência do Cerveró. Isso reduz a questão à argumentos medievais, primários, superficiais. E se formos por esse caminho, Collor de Merda teria sido um ótimo presidente, Aécio Huck seria o atual sem precisar de votação e Lindbleargh, o ocupante do Palácio Laranjeiras sem sombra de dúvidas ou ações de improbidade no STF.

No entanto, a polêmica das máscaras de carnaval do Cerveró, proibidas por ele, deixou uma questão em aberto. Se o anti-muso do Petrolão tivesse liberado o uso da sua imagem, ela traria um benefício enorme para uma parcela significativa da população: os feios. Ou os mais ou menos. Ou até os normais, mas sem o upgrade das academias. 

Caso essas pessoas pudessem usar as máscaras Cerveró, a vida delas seria facilitada, e muito, durante a festa da carne. Porque os feios, mais ou menos ou normais sofrem da concorrência desleal dos bonitos. E o uso da máscara Cerveró poderia provocar um efeito psicológico interessante. Aos ver primeiro a máscara ícone de feiúra durante uma abordagem pegatícia, esta seria a primeira impressão das mulheres. E, em seguida, os pobre mortais, ao revelar o real rosto, se beneficiariam da inevitável e instintiva comparação. E em comparação com Cerveró, quase todos ficam bem melhores. Sem dúvida, isso poderia abrir portas para a abordada em questão. 

E assim, como num passe de mágica, feito filme do Harry Potter, o feiolião passa a folião em segundos, tudo por conta de uma máscara. Olha que lindo...

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