11 de fevereiro de 2015

Eu sou burguês, mas eu sou artista - 2015 - Spanta Neném

Já falei antes que o Spanta Neném poderia se chamar Spanta Pobre, Spanta Remediado, Spanta Classe Mérdia. Só que, neste ano, isso se tornou uma tremenda injustiça com o bloco. Afinal, a crise chegou de vez, e está feia que nem a Dilma com piriri. Como os ricos de verdade - que compõem o gênero Justo Veríssimo - desaparecem nessas horas, o que será feito da essência Spantiana? Como assim um bloco da Lagoa passar, de uma hora para a outra, sem ricos, a um bloco do Piscinão?

Mas fiquem tranquilos. Não há nada que o marketing moderno não possa resolver. Por isso, fica aqui desde já uma sugestão de reposicionamento mercadológico que não deixa perder todo o trabalho de branding desenvolvido até hoje pelo Spanta. Porque, por incrível que pareça, tem pobre, remediado ou classe mérdia que é branco, bonito e não mora só no Quadrilátero Dourado Zonasulzense. 

Com este dado interessante e revelador, deixo aqui uma sugestão de re-branding para não deixar o Spanta perder a sua essência, a sua seletividade, o seu filtro natural. 

E esse árduo trabalho começa pelo novo slogan: Spanta Neném. Se você não é o Tom Brady, você não vai pegar ninguém...

Detalhe da foto: calma que o feio, preto e pobre ali no canto não é um desvio de reposicionamento do Spanta. Ele está vendendo Chandolé, o sacolé de Chandon...

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