16 de março de 2014

A Direita Nova Schin

Por que o Mensalão do PT é pior que o propinoduto do metrô paulista, do PSDB, se corrupção é corrupção?

Por que Aécio Neves não teria como saber do Mensalão Mineiro - assim como é evidente que Lula sabia do Mensalão do PT -, se há muito tempo Aécio já era o principal político do PSDB no estado?

Por que Eduardo Campos é considerado renovação se há vários casos comprovados de nepotismo por parte dele, se ele já foi ministro do Lula e seu governo faz o mesmo tipo de aliança política do PT, PSDB, PMDB e os outros partidos tradicionais?

Por que as cotas são uma praga comunista se elas foram inventadas nos EUA, em plena Guerra Fria, e são adotadas até hoje?

Por que as cotas diminuem o nível da universidade se o desempenho dos cotistas é, comprovado por pesquisas, equivalente ao dos não cotistas?


Por que a Lei de Anistia não deve ser revogada se na constituição brasileira os crimes contra a humanidade, como a tortura, são imprescritíveis e submetidos à jurisdição internacional?

Por que o liberalismo oferece plena democracia ao mercado se os monopólios historicamente afloram no liberalismo, e monopólios sempre tiram a liberdade do mercado?


A propaganda nunca foi conhecida pela sua profunda contribuição ao mundo das ideias. Mas dessa vez foi diferente. É para responder a essas perguntas acima - e várias outras que tanto irritam os neolacerdistas reaças pela absoluta falta de respostas - que a arte de vender deu uma de suas soluções mais eficazes ao debate acadêmico e feicibuquiano. 

Para isso, antes deve-se deixar de lado qualquer menção a Roberto Campos - o Sr. Burns brasileiro, a Rodrigo Bostantino, a Olavo de Caralho e ao carvalho a quatro. E no lugar, mentalizar Ivete Sangalo ou Selton Melo com um copo de cerveja na mão.

E, a cada pergunta sem resposta, se resumir a sorrir como eles na propaganda da Nova Shin e dizer: - Porque sim!!!!!

1 Comentários:

Blogger Renato disse...

Muito bom o texto, Sávio!! Abç

15 de julho de 2014 às 19:44  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial