11 de fevereiro de 2014

Eu sou burguês, mas eu sou artista - 2014 - 2

Nesse carnaval, o Rio tem um grande desafio à frente. Algo que nunca pôde ser consertado ou contornado, persistindo há anos, desafiando a todos impunemente.

Não é o bando que faz xixi por aí, ainda grande apesar das campanhas e do preço da cerveja, que fez a Belco ter custo de Baden Baden.

Não é a qualidade dos banheiros químicos, mais escassos que preto e mulher feia no Spanta Neném.

Nem é a proliferação de bambas do samba nas reportagens de tevê e jornal, mais abundantes que bunda em transmissão de baile pela Rede TV.

O desafio, veja só, é existir um folião sequer - em todo o Rio - que saiba cantar algo além do refrão de "Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua", quando é tocada nos blocos.

Pode reparar. Mesmo sendo hit dos blocos zonasulzenses e santateresenses, nesse entreato ocorre um silêncio que só não faz os blocos virarem procissão porque a banda continua ou o Dijêi não larga o dedo...

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