11 de fevereiro de 2014

Eu sou burguês, mas eu sou sambista - 2014 - 1

Nesses tempos de rolezinho e pobre como protagonista de novela, não tem nada a ver achincalhar o Spanta Pobre, ops, Spanta Neném.

Afinal, este bloco também é genuíno. Tão genuíno, que adotou o branco até mais do que os filhos de santo que superlotam as escolas de samba. Tanto que só tem branco por baixo das roupas.  E o preto... Bem, esse foi deixado para alguma eventual fantasia de Batman dos marombas ou de policial sexy das garotas. E assim mesmo, sem nenhuma poder dizer a outra "mexa esse traseiro gordo", porque na Body Tech não tem disso.

Mas há quem não enxergue a verdadeira democracia que é o carnaval e continue implicando com esse bloco. Quem sabe, pra contradizer isso tudo, não apareça até mesmo um isoporzinho no Spanta Pobre, ops, Nenén? Vai que a Farm, essa brand antenada com as tendências, não lança um isoporzinho cool mega fashion e sustentável, feito de fibra de cipó amazonense, com uma linda capa baseada no conceito visual Alice no País das Maravilhas que É o Brasil? Se rolar, vai ser o mais curtido no fêice...

Por isso, para encerrar qualquer suspeita de segregação às avessas, fica até uma sugestão de marchinha só para ele. Uma adaptação feita para festejar os ritmos e melodias essencialmente brasileiras ouvidas o ano todo por seus integrantes, que vão de Dêivid Guêta à Ríana:

Se você pensa que champanhe é água
Champanhe não é água não
Água só na garrafinha
Evian ou pra natação.

Pode me sobrar tudo na vida
Ibiza, gatas, carrão
O meu pai tem muito dinheiro
E tudo mais que eu tenho à mão

Posso ser um pegadoooor
E que ninguém reclame
Só quero que não me falte
O brinde do meu champanhe...

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