6 de novembro de 2013

O verdadeiro valor do ser humano

Um dos maiores conflitos da humanidade é a forma como uns tratam os outros. É a diferença de valores estabelecidos entre os homens.

Com o surgimento da família e da propriedade privada, maridos/caçadores passaram a valer mais do que mulheres/donas de casa/coletoras. Essa lógica se estendeu por séculos e séculos nas relações senhores e escravos, nobres e servos, clero e fiéis, ricos e pobres. E se faz presente também entre altos e baixos, bonitos e feios, gostosas e barangas, diligentes e preguiçosos, honestos e corruptos. Uma diferença que até se inverte de acordo com a época e a sociedade, e que algumas religiões tentam resolver, com a mensagem de que todos são iguais perante Deus. O que não vale para os ateus, e aí a confusão continua.

Porém, essa falta de critério único sobre isso acabou. Agora podemos estabelecer, com facilidade e esclarecimento, uma medição absoluta sobre o real valor do ser humano, acima de renda, nacionalidade, credo, feiúra ou capacidade de fazer gols. É tudo muito simples. Senão vejamos.

O Flamengo tem a maior torcida do mundo, isso não se discute, com 39 milhões e 100 mil felizardos. A partir desse dado absoluto, que traz consigo um valor ainda mais absoluto, podemos enfim estabelecer um critério de distinção.

Por exemplo, comparemos um flamenguista e um botafoguense. Pra calcular, é só fazer a clássica regra de três e aplicá-la. Pegue o Flamengo, com 39 milhões (dou 100 mil de lambuja, é preciso ser benevolente), e coloque ao lado de 100. O Botafogo, com seus míseros 3 milhões (é isso tudo mesmo?), fica ao lado do X. É só fazer a conta e pronto. Verifica-se que um botafoguense vale 7,69% de um flamenguista. A partir daí, é só aplicar às torcidas alheias, sem maiores complicações.

Com isso, resolve-se de uma só vez uma imensidão de brigas, invejas, incoerências. E quando todos aceitarem, o alvorecer seguinte será como compôs o Poetinha, na plácida métrica da valsa: “E o mundo compreendeu, e o dia amanheceu em paz...”

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