25 de julho de 2011

Celular, esse é o Brasil

A matéria que saiu hoje no O Globo, na página 17, deveria ser lida em todos os lugares do Brasil. Das escolas às igrejas, das empresas às repartições públicas e, principalmente, dentro das famílias, como um aviso dos pais aos filhos.

Nesse texto, são colocados os tipos de usuários de celular: ciborgues, centauros e caubóis do espaço. Não vou ficar explicando aqui, porque o texto está lá pra isso. Mas de cara, fica evidente o atraso que o Brasil vive, sob todos os aspectos.

O usuário brasileiro é, evidentemente, o que usa a geringonça para se reafirmar perante a sociedade, exibindo-o como um brasão medieval. Ou, pós-modernamente falando, como um distintivo digital. O que é, aqui entre nós, tudo a mesma merda.

Essa pesquisa mostra ainda que o europeu, de modo geral, usa o celular para falar o necessário, preservando os contatos sociais para a conversa ao vivo. Daí conclui-se que, em função de um problema de baixa estima, os brasileiros estão deixando de lado o calor humano, justamente uma das nossas maiores características.

Como diz a canção de Juca Chaves, esse é o Brasil. Um caso mal resolvido que deixa qualquer discípulo de Freud doido. E os donos das operadoras cada vez mais felizes...

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