8 de junho de 2011

Sorte na vida

Sinceramente, não sei porque há tantas pessoas em casas lotéricas. Digo isso porque, atualmente, o melhor local para alcançar uma vida realmente mansa são os programas sobre futebol na tevê, na função de comentarista.

Tirando uma meia dúzia de um ou dois, qual deles não faz o papel de narrador de replay? É uma rotina que consiste em assistir a um jogo e outro, falar qualquer merda sem base nenhuma – e com ares de membro da ABL -, ainda por cima ganhando bem. Com tudo isso, os debates viraram um eterno encontro de prováveis perebas do tempo da escola, que se vingam do mundo em disgressões sobre a diferença entre porém, entretanto, todavia e contudo.

Aí, antes de terminar esse texto, parei e pensei: na prática, o que essa postagem pode ter de diferente das outras? É que, nesse caso, não se trata de uma crítica, e sim de uma sincera declaração de inveja. Porque viver numa eterna bocada como essa é um grande privilégio. É como se cada um deles fosse o sortudo ganhador de loteria, que vence com base no acaso. Menos, é claro, o da Esportiva, que pra acertar tem que entender pelo menos um pouquinho de futebol...

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