Só quando tenho certeza
O que um jornalista esportivo, um jornalista econômico e um jornalista político têm em comum? A mesma profissão, variando de especialidade? Não. É o erro de português.
Já escrevi sobre isso antes, mas me prendi a um comentário sobre a Rita Cadillac. O fato é que um jornalista só é esportivo se costuma praticar esportes. O econômico, se tiver o hábito de pechinchar, e o último, se for eleito para um cargo no Congresso e afins. Parece sacanagem, mas não é. Nenhum desses aparentes adjetivos poderiam ser usados assim. Porque, na verdade, são respectivamente, "de esporte", "de economia" e "de política". Basta ver quem é agente e paciente na expressão para comprovar. Exemplo: em jornalista da economia, esta locução adjetiva não se refere ao jornalista, e sim o contrário. É só ver isso no que for surgindo pra não ficar errando a língua pátria.
Mas não é ruim cometer erros como esses, principalmente porque não são corrigidos nas escolas. Mas é ruim quando isso acaba sendo legitimado pelos quem têm o compromisso de escrever com correção, e se tornam referência para o público em geral: jornalistas, cientistas políticos, até mesmo publicitários. Enfim, essa turma toda que adora falar sobre tudo. Além do mais, não se prender a formalismos é uma coisa, outra é escrever errado.
Experimente prestar atenção nisso. Fique ligado nos jornais e programas de entrevista. Crise econômica, universo profissional, desastre ecológico, indústria cultural, é uma festa só. E antes de pensar que tô dando uma de sabichão, na verdade eu tô é passando a bola. Porque até o professor me ensinar, eu só abria a boca quando tinha certeza...
Já escrevi sobre isso antes, mas me prendi a um comentário sobre a Rita Cadillac. O fato é que um jornalista só é esportivo se costuma praticar esportes. O econômico, se tiver o hábito de pechinchar, e o último, se for eleito para um cargo no Congresso e afins. Parece sacanagem, mas não é. Nenhum desses aparentes adjetivos poderiam ser usados assim. Porque, na verdade, são respectivamente, "de esporte", "de economia" e "de política". Basta ver quem é agente e paciente na expressão para comprovar. Exemplo: em jornalista da economia, esta locução adjetiva não se refere ao jornalista, e sim o contrário. É só ver isso no que for surgindo pra não ficar errando a língua pátria.
Mas não é ruim cometer erros como esses, principalmente porque não são corrigidos nas escolas. Mas é ruim quando isso acaba sendo legitimado pelos quem têm o compromisso de escrever com correção, e se tornam referência para o público em geral: jornalistas, cientistas políticos, até mesmo publicitários. Enfim, essa turma toda que adora falar sobre tudo. Além do mais, não se prender a formalismos é uma coisa, outra é escrever errado.
Experimente prestar atenção nisso. Fique ligado nos jornais e programas de entrevista. Crise econômica, universo profissional, desastre ecológico, indústria cultural, é uma festa só. E antes de pensar que tô dando uma de sabichão, na verdade eu tô é passando a bola. Porque até o professor me ensinar, eu só abria a boca quando tinha certeza...
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial