29 de dezembro de 2008

Pão é pão

Já fui em algumas dessas padarias chiques, que sempre aparecem nas eleições que a Veja "Zona Sul" Rio promove. Elas são muito boas mesmo. Mas esse glamour em torno delas é mais uma prova da frescurada que existe sobre o assunto.

Em 25 de dezembro agora, passei o dia de Natal na casa da minha tia Wilma. Ela estreou um forno igual ao que tinha em sua casa na infância, no interior do Peru, bem na cordilheira.

Sem frescuras, sem cursos na França, sem chapéu de mestre cuca e sem poses de especialista em gastronomia, ela fez uma fornada de pães deliciosa. Ficou tudo muito, muito bom, a ponto de não precisar de mais nada para comê-los, sem recheio, manteiga, coisa alguma. Eles por si só, de tão gostosos, já se bastavam.

Porque pão é pão. E não precisa ficar entrando no Guia Michelin para ficar bom.

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