18 de dezembro de 2008

Natal de verdade

Certa vez, eu conversava sobre o Natal com meus pais e meus tios Rodolfo, Sérgio e Wilma, e eles me falaram de como era a festa em suas infâncias.

Nessa época, simplesmente não existia troca de presentes. As pessoas ficavam em casa, ceavam com suas famílias, e pouco antes da meia-noite saíam para a igreja católica local, onde assistiam a Missa do Galo. Depois, voltavam pra casa e no dia seguinte tinha o almoço de Natal. E acabou. Simples assim.

Pensando bem, pra que mais? Realmente, como lembrar de verdade do nascimento de Jesus, e de todos os seus significados, com esse festival de materialismo? Da minha parte, não posso reclamar, pois todo ano a troca de presentes se dá em um divertido amigo oculto, onde o carinho e a amizade prevalescem na maior parte dos convidados. Fora que, depois da meia-noite, ela passa a ser regada à salsa, por reunir muitos peruanos, chilenos e afins. Mas e nas outras casas? Pelo que já soube, em algumas parece reunião de amigos de filme de Bergman. Ou Woody Allen na fase amarga, que tentava ser Bergman.

Hoje Natal está perdendo o sentido. Até noitada virou, e das consideradas mais fortes. Credincruz...

Detalhe da foto: precisamos reavaliar a nossa forma de comemorar o Natal, pois esse excesso de materialismo está acabando de vez com a festa. Roupas, por exemplo, são presentes plenamente dispensáveis...

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