27 de março de 2008

Carreirismo

Vejo, como todos já viram, que o candidato do PT a prefeito do Rio fechou aliança com Picciani e Sérgio Cabral. Por seu primeiro mandato de deputado estadual, esse Molon fez até uma fama de sério. Porém, fica difícil acreditar em alguém que faz aliança com dois dos piores políticos do Rio. Diferença pra Garotinho ou Cesar Maia, nenhuma.

Lembro-me perfeitamente de vê-lo, Molon, ao lado direito de José Dirceu - o Rasputim do primeiro mandato - na famosa reunião do partido que foi filmada sem permissão, logo que o PT assumiu a presidência. Quando vi, na hora pensei: "- Pra estar ali, é porque é de confiança dele."

E após um segundo mandato até então xôxo, surge essa demonstração de carreirismo político. A vontade de eleger-se deve ser muito grande mesmo, a ponto de colar com gente assim. Tudo bem que eleição pra cargo executivo é foda, pede alianças mesmo. Mas não justifica procurar o que existe de pior logo de cara.

Permito-me até fazer uma adaptação de uma das melhores frases de Brizola: tem gente que pisa até no pescoço da mãe pra conseguir o que quer.

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