10 de julho de 2013

Aécio Never e a problemática da saúde brasileira

Além da picaretagem evidente, o que mais impressiona nessa exponencial papagaiada sobre os médicos estrangeiros é o reforço de uma ideia presente há séculos na nossa sociedade: a excessiva personalização em tudo que fazemos.

É o herói que resolve, é o culpado por tudo, o coitadinho que ao ser salvo tudo fica bom, o bom burguês, o líder sindical que vai resolver pra gente. E, é claro, o super médico. Ou melhor, o multi médico, igualzinho aos Impossíveis. Afinal, os que vêm também vão ser enfermeiros, técnicos em enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos e até pedreiros, mestres de obras e empreiteiros, pois é preciso construir ou reformar postos de saúde. E, até quem sabe, laboratoristas.

E, para não perder a tradição, apareceu um super herói que se colocou como defensor dos médicos, em seus discursos no Congresso. Uma mistura de James Bond com Ronaldo Caiado que é, veja só, Aécio Never. O ex-Hugh Hefner da política nacional. O atual Renato Gaúcho da política nacional. Um ser humano tão sensível aos intertícios da vida, que nem trata os nossos humildes doutores como o topo da cadeia alimentar, como eles tanto adoram. E sim as enfermeiras...

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