Da Terra Nascem os Boiolas

Dias atrás, vi um clássico do cinema: Da Terra Nascem os Homens. De tão bem filmado, mas tão bem filmado, pode ser visto até por uma mulher, seja ela romântica, moderninha, fashion, intelecto-cabeça ou, para a desgraça de seu companheiro, tudo isso junto.

Mas duas coisas me chamaram a atenção em especial. A primeira: o talvez apregoado machismo do título em português na verdade revela uma profunda sabedoria, pois os galãs do filme - Gregory Peck e Charlton Heston - se revelam mais homens quando deixam a estupidez de lado, em favor da sensatez. São momentos claros, em que macheza se diferencia de machismo, e só contribuem com a gradiosidade desse filme.

A segunda... bem, a segunda só confirma o que venho dizendo, e até o cinema anda explorando há anos: que o mundo está acabando. Digo isso porque, ao terminar de assistir, pensei em como seria filmado nos dias atuais. Cheguei à conclusão de que ele acabaria tendo, inevitavelmente, o nome desta postagem. Porque os galãs de hoje, em sua grande maioria, simplesmente não têm mais cara e jeito de homem.

Se depender dessa turma, seu filho cresce com vontade de correr por montanhas floridas da Áustria, ao som de "The Sound of Music", ao invés de querer ser Steve McQueen, quando foge de moto do exército nazista em "Fugindo do Inferno". E mais: com essa emonização pós-Crepúsculo que assola o cinema, Gregory Peck e Charlton Heston provavelmente seriam substituídos por Robert Pattinson e, no máximo, pelo sensivelzinho Jude Law. Como eu sempre digo, o mundo está acabando...

Detalhe da foto: você chamaria esse cidadão, citado na postagem, pra ir ao Maracanã com você, junto da rapaziada? Nem eu.