2 de abril de 2009

Niterói

Eu cresci ouvindo histórias do meu pai, hoje com seus 79 anos, do tempo em que ele morava na roça. E, a partir delas, me convenço de que Niterói se parece cada dia mais com um lugar assim, exatamente como ele descrevia.

Se não vejamos: ele contava que, lá nos cafundó do Bambuí, precisava percorrer grandes distâncias a pé para ir à escola, ao trabalho, à venda. E hoje, o que acontece comigo? Volta e meia, a caminho do trabalho, eu preciso ir andando da minha casa, em Santa Rosa, até o centro por causa do engarrafamento. Na prática, leva menos tempo ir do modo roceiro do que do moderno, com veículos motorizados. Mesmo que eu vá assoviando bossa nova no percurso inteiro.

Fica até uma sugestão. Com a aproximação das festas juninas, Niterói poderia muito bem concorrer com Caruaru para ser a capital desses eventos no Brasil. Porque, pelos hábitos da população, ganharia de lavada.

Detalhe da foto: esse trânsito tá deixando os itaquaquetubences do norte, ops, niteroienses, maluquinhos.

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