31 de janeiro de 2009

Escola da samba da gema

Se eu procurar uma metáfora para a Grande Rio, talvez encontre na esposa do "The Brain", personagem do Woody Allen em "Trapaceiros", como o melhor exemplo. Quem não viu esse filme, vale conferir, pois é ótimo.

Se tem pouca história, nenhuma vitória e tempo insuficiente para ter velha guarda, o que essa escola de samba faz para atrair torcedores? Coloca Suzana Vieira, Miguel Falabella, Deborah Secco e Paola Oliveira como a sua ala mais representativa.

Tudo bem que as escolas de samba atraiam globais para atrair a mídia. Mas o que a Grande Rio faz é sacanagem. Ser chamada de "A Escola dos Artistas" é o fim do mundo. Se elas querem chamar a atenção, ok. A própria Vila Isabel, que não costumava ter muita gente fora do contexto, vem chamando a ex-miss Natália. Mas ter e alimentar uma coleção de paraquedistas é outra coisa.

Imagino como deve ser imensa a identificação desses artistas com o local onde fica a escola. Aliás, eles não devem sair de lá. Ipanema? Leblon? Gávea? Que nada! Bom mesmo é sair do seu apê a 5 minutos da praia e do Parque Lage para passar o domingo comendo mocotó em Duque de Caxias...

Detalhe da foto: Ângela Bismarchi, símbolo do carnaval moderno, quer ser a cara da Grande Rio - e a bunda também. No momento, ela aguarda ansiosa por um convite da escola, pois quer mostrar a todos o amor sincero que sente pelo carnaval.

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