Telê, Luxemburgo e o Sr. Ninguém
Em 92, o São Paulo ganhou o título mundial em Tókio e saiu de lá direto para casa. Concentrado, ganhou a final do estadual dias depois, com goleada sobre Palmeiras. Telê Santana, mestre dos técnicos, foi fundamental para manter a sobriedade e a rédea sobre o elenco.
Domingo agora, o Palmeiras ganhou o título estadual encaçapando 5 a 0 na segunda partida da final. Na coletiva, perguntaram a Luxemburgo o peso de um técnico no time. E ele, famoso pela sua vaidade, teve serenidade e respondeu que é no máximo 30%.
Pois Joel, chamado de Sr. Ninguém por um jornal sul-africano, passou os dias seguintes comemorando em restaurantes, recebendo faixas de torcedores, posando para jornais como gênio da tática.
O resultado foi o que se viu na quarta: um técnico abobalhado com o sucesso e um time desconcentrado, arrogante, que estava ali para festejar na despedida do seu papaizinho. Ou seja, foi fazer tudo ali, menos jogar futebol.
Detalhe da foto: como eu disse antes, Joel e seus amigos não pararam de comemorar.
Domingo agora, o Palmeiras ganhou o título estadual encaçapando 5 a 0 na segunda partida da final. Na coletiva, perguntaram a Luxemburgo o peso de um técnico no time. E ele, famoso pela sua vaidade, teve serenidade e respondeu que é no máximo 30%.
Pois Joel, chamado de Sr. Ninguém por um jornal sul-africano, passou os dias seguintes comemorando em restaurantes, recebendo faixas de torcedores, posando para jornais como gênio da tática.
O resultado foi o que se viu na quarta: um técnico abobalhado com o sucesso e um time desconcentrado, arrogante, que estava ali para festejar na despedida do seu papaizinho. Ou seja, foi fazer tudo ali, menos jogar futebol.
Detalhe da foto: como eu disse antes, Joel e seus amigos não pararam de comemorar.
2 Comentários:
É o seguinte: para mim, foi escroto, caiu muito mal aquela mistura de taco e burrito com banha, mas acredito que algo pior aconteceria mais à frente, lembrando o Grêmio, no ano passado (nunca saberemos, realmente, só se alguém entrar na máquina do Doc Brown, impedir aquelas bolas vadias - não as do ronalducho - esperar e voltar).
Temia, sim, porque via, e vejo ainda, um time com caras descontrolados, irregulares e/ou limitados - Bruno, Léo Moura (tremeeenda!), Jaílton, Ibson, Toró, Souza, Obina, Tardeli e,lógico, Joel, um técnico simples, gente boa e pára por aí.
Aliás, o título que esse time poderia conquistar neste ano, seguramente, era o Estadual. Paciência. Talvez, depois de mais algumas participações decentes em Brasileiros e em Libertadores, o Flamengo vai novamente voltar a ser o que os torcedores querem e às vezes acreditam já ser.
Melhor esquecer até domingo o fanatismo e, aí sim, vale dizer, que se foda a galera do arco-íris. Semana que vem, a vida recomeça. Ainda bem.
PS - Li numa parede do Honesto, refúgio onde assisti muitos dos jogos do Estadual: "O futebol não é um caso de vida ou morte. É muito mais que isto". E não é que é mesmo?... Que Zico nos proteja, Rodrigo.
Agora sim a crítica ao Joel é pertinente, na minha opinião...
Abraço,
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