27 de novembro de 2012

Baratinha quando nasce...

"Gotas, gostos
Rostos, restos
Falhas, folhas
Mundo, musgos
Meta, matas..."

"Em chamas
Chamo-te..."

"Tenho saudade
De tantas coisas
E de tontas coisas..."

Todo mundo reclama do Metrô. Mas a peble ignara não repara que a nada hilária concessionária é prova viva e incisiva de que tudo tem seu lado bom. Mesmo com tantas rimas pobres, como as deste parágrafo que vos fala, que nunca acerta o tom.

Pra confirmar isso, basta assistir à série Poema Clipe, que passa nas telas das estações de embarque. Com ela, presenciamos o que existe de mais divertido da pobre, ops, nobre poesia contemporãnea brasileira. São tão boas, mas tão boas, que deveriam ser narradas pelo grandiloquente artista aí de cima.

Enquanto estiver esperando, experimente olhar e relaxar. E, com direito a três pontinhos no final, gargalhar...

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