Solo le pido a Dios
Sabe porque eu fico zoando tanto, sacaneando a rodo as coisas? Primeiro, porque é bom pra cacete, sem maiores explicações. Segundo, mas principal, é por conta desse vitorioso projeto neoliberal, que contaminou o mundo de um jeito que nem mercúrio jogado em rio consegue.
Explico o dito: ontem eu ouvi uma música que ninguém mais novo conhece, a do título acima. A melodia é linda e a letra, se quiser ler, é mais ainda. Hoje, o seu contexto histórico - a busca nos anos 70 por uma sociedade mais socialista e menos capitalista - soaria como um delírio da dupla Wood & Stock. Tudo porque as gerações pós-ditadura perderam completamente a ideia do que seja projeto coletivo.
Não digo que todo mundo ficou do mal, é claro que não. Mas a noção de objetivos em comum, em qualquer âmbito que seja, está quase que inteiramente perdida. Só história triste em Jornal Nacional para mobilizar, e mesmo assim por duas ou três edições.
Como consequência disso, as frescuras, que sempre existiram, encontram o terreno perfeito para proliferar. Tomam conta dos cadernos culturais, dos bares, da música, do trabalho, de muita coisa. Uma viadagem sem fim. Aí, meu irmão, só zoando. E ouvindo músicas como essa pra imaginar que o mundo, quem sabe, pode ter salvação.
Explico o dito: ontem eu ouvi uma música que ninguém mais novo conhece, a do título acima. A melodia é linda e a letra, se quiser ler, é mais ainda. Hoje, o seu contexto histórico - a busca nos anos 70 por uma sociedade mais socialista e menos capitalista - soaria como um delírio da dupla Wood & Stock. Tudo porque as gerações pós-ditadura perderam completamente a ideia do que seja projeto coletivo.
Não digo que todo mundo ficou do mal, é claro que não. Mas a noção de objetivos em comum, em qualquer âmbito que seja, está quase que inteiramente perdida. Só história triste em Jornal Nacional para mobilizar, e mesmo assim por duas ou três edições.
Como consequência disso, as frescuras, que sempre existiram, encontram o terreno perfeito para proliferar. Tomam conta dos cadernos culturais, dos bares, da música, do trabalho, de muita coisa. Uma viadagem sem fim. Aí, meu irmão, só zoando. E ouvindo músicas como essa pra imaginar que o mundo, quem sabe, pode ter salvação.
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